O Axé é um gênero musical surgido no estado da Bahia na década
de 1980 durante as manifestações populares do Carnaval de Salvador,
misturando frevo pernambucano, ritmos afro-brasileiros, reggae, merengue, forró, maracatu e outros
ritmos afro-latinos. No
entanto, o termo Axé é utilizado erroneamente para designar todos os ritmos de
raízes africanas ou o estilo de música de qualquer banda ou artista que provém
da Bahia. Sabe-se hoje, que nem toda música baiana é Axé, pois lá há o
Samba-reggae, representado principalmente pelo Bloco Afro Olodum, o Samba de
Roda, o Ijexá - tocado com variações diversas por bandas percussivas de blocos
afros como Filhos de Ghandi, Ilê Aiyê e Muzenza, entre outros - o Pagode
produzidos por algumas bandas e até uma variação de frevo.
A palavra "axé"
é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda,
que significa energia positiva. Expressão corrente no circuito musical
soteropolitano, ela foi anexada à palavra em inglês music pelo jornalista Hagamenon Brito para
formar um termo que designaria pejorativamente aquela música dançante com
aspirações internacionais.
Com o impulso da mídia, o axé music rapidamente se
espalhou por todo o país (com a realização de carnavais fora de época, as Micaretas), e fortaleceu-se como
potencial mercadológico, produzindo sucessos durante todo o ano, tendo como
maiores nomes Daniela
Mercury, Ivete Sangalo, Claudia Leitte entre
outros.
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